Arte E Poder No Pós-Batalha Espanhola
Este tempo é o que analisa a exposição Campo fechado. Arte e poder no pós-competição espanhola 1939-1953 , fruto de uma investigação de mais de três anos que desmente o foco do páramo cultural: em conclusão, a existência não parou.
Costuma-se manifestar que, dada a desolada ocorrência do estado, o Estado não dedicou uma atenção específica à arte como se fez, tais como, o nazismo alemão. Entretanto vamos por partes. Aqueles certames eram inaugurados, desta forma, o chefe do Estado nos Palácios do Retiro de madrid com uma pompa e conjuntura igual à do século XIX.
Só pra colocar as coisas em probabilidade, convém recordar que mesmo em 1941 foram efetuados no MoMA de nova york, como por exemplo, as antológicas de Miró e Dalí, que, por tua vez, seguiram a magna apresentação intitulada Picasso. Forty years of his art, de 1939, em que Alfred H. Barr Jr. São paulo como amplo ícone moderno. É verdade que aqueles salões, realizados em uma galeria privada de Madrid, a galeria Biosca, não eram exatamente oficiais. Contudo não há que esquecer que D’Ors era presidente do Conselho do Museu de Arte Moderna e presidente do Instituto de Portugal.
Todavia onde o regime franquista tem uma prática de iniciativa e de promoção mais não é em tal grau no terreno das artes plásticas, porém, sim, no de arquitetura. Todo um país por (re)construir, por (re)inventar. Reconstrução, dão em nossa apresentação uma idéia clara do que aquele empenho pra unificar tradição reinventada, pragmatismo e propaganda.
- por que gostamos tanto de comparecer ao cinema pra passar pavor
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- 18 dezembro, 2012 às 6:15 pm | Responder
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É conhecida a terrível destruição da existência agrária no decorrer da briga e a desastrosa repressão sofrida no meio rural no momento em que esta acabou. Aulas de corte e costura, cafés vazias e escolas católicas. A repressão e a perda tomando diferentes formas, porém continuam a ser uma permanente na vida de um nação que, até 1952, ainda usando primers de racionamento. O teatro é, verdadeiramente, uma primordial via de contato entre o interior e o exílio.
Este último ocupa na exibição um local-chave: são vários os artistas que vivem o desterro, e muito imensas de suas trajetórias. Alguns, como Picasso, tornam-se emblemas. O conjunto da produção do exílio, por tua vez, se mostra por intervenção de revistas e publicações, cadernos de trabalho, pinturas, esculturas e documentos muito variados. Alguns, como Feliu Elias, voltam logo-eu insisto: não se sabia quanto tempo iria durar a ditadura. Outros, como Alberto Sánchez, morreram na distância.